GANHAR A VIDA. UMA HISTÓRIA DO BARBEIRO AFRICANO ANTÔNIO JOSÉ DUTRA E SUA FAMÍLIA. RIO DE JANEIRO, SÉCULO XIX
AUTOR(ES)
Jeha, Silvana
FONTE
Rev. Hist. (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/02/2017
RESUMO
Resumo Este artigo versa sobre as artes dos barbeiros-sangradores e músicos no Rio de Janeiro oitocentista, centrado na história de um deles: Antonio José Dutra. O texto também esboça traços biográficos de seus herdeiros. O patriarca, natural do Reino do Congo, veio escravo para o Brasil e obteve alforria no início da década de 1820. Em 1849, quando morreu, possuía uma barbearia, uma banda, 13 escravos e dois imóveis. Era pai de seis filhos naturais, frutos de três relacionamentos. Se, por um lado, os filhos não lograram o mesmo sucesso do pai, por outro, o seu legado cultural e financeiro foi fundamental para suas vidas remediadas de negros livres numa sociedade escravista.
ASSUNTO(S)
século xix rio de janeiro barbeiros-sangradores família negra banda de música
Documentos Relacionados
- Tornando "à simpleza antiga": Rio de Janeiro, fins do século XIX
- Em busca do Cais do Valongo, Rio de Janeiro, século XIX
- A ESCRAVIDÃO NA IMPRENSA: POLÍTICA ANTIESCRAVISTA E ESCRAVISTA NO RIO DE JANEIRO, SÉCULO XIX
- Trabalho e trabalhadores livres: os índios no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, século XIX
- DIAS, Rosa. Páginas da arte, páginas da vida. (Rio de Janeiro, Mauad X, 2016).