Furtado e seus críticos: da estagnação à retomada do crescimento econômico

AUTOR(ES)
FONTE

Econ. soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/12/2019

RESUMO

Resumo O artigo discute o ‘modelo de estagnação’, desenvolvido por Furtado em 1965 e 1966, e comenta a crítica de Tavares e Serra à formulação de Furtado, de ‘Além da Estagnação’ (1971). Procura discutir em que medida os textos de Furtado da primeira metade dos anos 1970 teriam representado uma meia-volta, no sentido de abandono dos pressupostos analíticos do modelo estagnacionista. Conclui que os impasses do modelo de estagnação de Furtado são inúmeros e bem diversos daqueles arguidos por Tavares e Serra.Abstract The article debates the ‘stagnation model’ proposed by Furtado in 1965 and 1966, and comments on Tavares and Serras’s criticism of Furtado’s model, in ‘Beyond Stagnation’ (1971). It also discusses to what extent Furtado’s 1970s texts would have represented a change in opinion, in the sense of putting aside the analytical presuppositions of the stagnation model. It is argued that the dilemmas of Furtado’s stagnation model are many, and quite different from those argued by Tavares and Serra.

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