FUNDAMENTOS DA FORMAÃÃO ARTESANAL: A concepÃÃo dos jovens aprendizes sobre o processo de profissionalizaÃÃo "nostÃlgico" e "futurista" da Oficina Escola de Artes e OfÃcios (2001 - 2005). / FONDAMENTOS DELA FORMACIÃN ARTESANAL: la concepciones delos jÃvenes aprendices sobre el proceso profesional "nostalgico" e "futurista" dela Taller Escuela dela Arte e OfÃcios (2001 - 2005)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

RESUMO Esta tese teve como tema central a formaÃÃo tÃcnico-profissional para a juventude pelo viÃs do trabalho artÃstico-artesanal da Oficina Escola. O objetivo geral foi compreender, a partir do processo formativo profissional proposto pela Oficina escola e do significado atribuÃdo a ele pelos jovens aprendizes, os limites da possibilidade de inclusÃo dos jovens em uma perspectiva real do trabalho. para desenvolvÃ-la adotamos uma metodologia multirreferencial, ou seja, lanÃamos mÃo da pesquisa bibliog~Âafica de carÃter histÃrico e da pesquisa qualitativa com enfoque etnogrÃfico e etnometodolÃgico. Na pesquisa bibliogrÃfica de carÃter histÃrico, percorremos o caminho sinalizado por Rugiu (1986) mas com passos diferenciados. Ao contrÃrio do autor que resgata um "fio invisÃvel" na formaÃÃo artesanal em "inovadores pedagÃgicos" dos sÃculos XVIII e XIX, tais como Locke, Smith, Rousseau e Marx, nÃs enfocamos o carÃter polÃtico-pedagÃgico de cada autor, inserindo-o em uma perspectiva ideolÃgica. Portamos, situamos os autores em duas perspectivas antagÃnicas: a conservadora liberal e a marxista progressista. na primeira, incluÃmos as propostas polÃtico-pedagÃgicas de Locke, Smith, Rousseau e Mandeville. Na segunda, as propostas polÃtico-pedagÃgicas de marx, Gramsci, Pistrak e Makarenko. TambÃm resgatamos os princÃpios da formaÃÃo artesanal das CorporaÃÃes na europa, sua transposiÃÃo para o brasil e a implantaÃÃo de algumas experiÃncias no CearÃ. Outras contribuiÃÃes teÃricas importantes forma encontradas nas categorias de E. Goffman sobre "instituiÃÃes totais" e de Foucault sobre tÃcnicas de disciplinamento. Na dimensÃo empÃrica da pesquisa, utilizamos a etnografia e a etnometodologia. Para os procedimentos metodolÃgicos, escolhemos instrumentos de coleta de dados que viabilizaram a aproximaÃÃo entre a pesquisadora e os sujeitos da pesquisa. portanto, lanÃamos mÃo das tÃcnicas de observaÃÃo participante, aplicaÃÃo de um questionÃrio com jovens aprendizes, anÃlise de documentos e, por fim, o uso de tÃcnicas projetivas, tais como, anÃlise de letras de mÃsicas e comentÃrios sobre um vÃdeo-clip, ouvimos e analisamos as percepÃÃes e concepÃÃes dos jovens aprendizes a respeito do ajustamento primÃrio (conversÃo), ajustamento intermediÃrio (colonizaÃÃo) e ajustamento secundÃrio ao processo formativo a eles proposto pela Oficina Escola, asssim como a visÃo que eles tÃm sobre "ser jovem", trabalho e perspectivas (sonhos). Os resultaods obtidos apontam certa ambigÃidade no processo de institucinalizaÃÃo dos jovens pobres. A Oficina escola busca o desculturamento dos jovens em "situaÃÃo de risco psicossocial" viabilizando uma oportuinidade de formaÃÃo profissional. Alguns jovens se ajustam a esse processo, outros se ajustam em parte, enquanto outros analisam criticamente o contexto e sinalizam outra perspectiva de formaÃÃo tanto geral quanto tÃcnica profissionalizante.

ASSUNTO(S)

institucionalizaÃÃo ensino profissional - fortaleza(ce) - 2001-2005 juventude ensino profissionalizante formaÃÃo humana ensino profissional - sobral(ce) - 2001-2005 institucionalizaciÃn menores aprendizes - sobral(ce) - condiÃÃes sociais - 2001-2005 juventud educaÃÃo profissionalizante artes e ofÃcios - fortaleza(ce) - 2001-2005 artes e ofÃcios - sobral(ce) - 2001-2005 educacion profesional jÃvenes en situaciÃn de "riesgo psicosocial" jovem em situaÃÃo de risco psicossocial formacion humana menores aprendizes - fortaleza(ce) - condiÃÃes sociais - 2001-2005

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