FUNÇÕES EXECUTIVAS VISUOESPACIAIS E VERBAIS EM IDOSOS: IMPACTO DA ESCOLARIDADE E DA FREQUÊNCIA DE HÁBITOS DE LEITURA E DE ESCRITA

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o papel preditivo da educação e da frequência de hábitos de leitura e de escrita (FHLE) na flexibilidade cognitiva e planejamento de idosos saudáveis. Métodos: Cinquenta e sete adultos saudáveis com idade entre 60 e 75 anos e de 2 a 23 anos de escolaridade foram avaliados quanto à frequência com que liam e escreviam diferentes tipos de texto, assim como seu número de anos de educação formal. Ainda, suas funções executivas foram examinadas pelos Testes Hayling e Wisconsin de Classificação de Cartas Modificado (MWCST). Resultados: Correlações positivas de fracas a moderadas foram encontradas entre a educação, a FHLE e o número de categorias completadas no MWCST. Ainda, estas variáveis correlacionaram-se negativamente com o número de erros perseverativos e não perseverativos na tarefa. Somente a FRWH correlacionou-se com o número de rupturas no MWCST. O tempo e acurácia no Teste Hayling correlacionaram-se apenas com a educação de participantes. Tanto a educação quanto a FHLE foram preditores significativos do desempenho no MWCST, e a combinação destas duas variáveis teve maior impacto no desempenho da tarefa do que qualquer uma delas isoladamente. A variabilidade no desempenho no teste Hayling foi melhor explicada pela educação dos idosos. Conclusão: Nesta amostra de indivíduos idosos, a flexibilidade cognitiva esteve suficientemente preservada para permitir um desempenho adequado em tarefas verbais. No entanto, pode ter se beneficiado do estímulo adicional fornecido por hábitos de leitura e escrita regulares e por maior quantidade de anos de estudo formal em demandas não-verbais mais complexas.

ASSUNTO(S)

envelhecimento educação leitura redação função executiva

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