Fronteira desterritorializada, inclusão diferencial e Estado-nação: a Comissão brasileira de seleção de refugiados da Segunda Guerra Mundial
AUTOR(ES)
Ruseishvili, Svetlana
FONTE
REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo O artigo analisa a atuação da Comissão brasileira de seleção de refugiados na Europa após a Segunda Guerra Mundial sob ótica dos estudos críticos da mobilidade. Foi investigado um conjunto documental composto por estudos preparatórios e por relatórios do chefe da Comissão em 1946-1947, Artur Hehl Neiva. Argumenta-se que a Comissão foi uma forma singular que as políticas de branqueamento tomaram no pós-guerra. Destacam-se elementos que permitem pensar a atuação da Comissão como uma manifestação de fronteira inteligente avant la lettre, que operava por meio da classificação hierárquica e da inserção diferencial dos refugiados.
Documentos Relacionados
- Nação, sociedade civil, estado e estado-nação: uma perspectiva histórica
- Passagens para o Estado-nação: a tese de Costa Pinto
- Governo eletrônico, a reforma democrática do Estado-Nação: a prefeitura da cidade de São Paulo
- A poesia brasileira e a Segunda Guerra Mundial
- Letramento e inclusão: do estado-nação à era das TIC