Freud e os modelos biológicos de explicação
AUTOR(ES)
Eduardo de Carvalho Martins
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
05/03/2012
RESUMO
Embora Freud tenha reivindicado explicitamente o pertencimento da psicanálise ao campo das ciências naturais, as críticas filosóficas e epistemológicas posteriores tenderam, muito frequentemente, a recusar a pretensão freudiana e aproximar sua disciplina à área das humanidades (Habermas, Ricoeur, Schafer, Klein, entre outros) ou a considerá-la como um projeto naturalista fracassado, incapaz de atender aos critérios mínimos de cientificidade (Popper, Grünbaum, etc.). No presente trabalho procuramos evidenciar como o uso de diversos modelos explicativos por parte de Freud resultou em diferentes interpretações da psicanálise. Trata-se de um estudo exegético dos modelos de explicação utilizados pelo autor, tendo como método não só a análise de sua obra, mas também a discussão contemporânea no campo da biologia evolucionária cujas influências sobre Freud já foram indicadas por vários autores (Sulloway, Ritvo, etc.), embora, via de regra, apenas apontando a presença de certos temas biológicos na elaboração da teoria freudiana, sem relacioná-los com a constituição de um modelo de explicação psicológica simultaneamente histórico e naturalista.
ASSUNTO(S)
psicanálise psicanálise e filosofia biologia - filosofia psicanálise freudiana epistemologia filosofia
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5102Documentos Relacionados
- Modelos de explicação historica
- Ciência econômica e modelos de explicação científica: retomando a questão
- Estratégias de Ensino de Enfermagem, incentivando os Estudantes à Questão, Argumentação e Explicação
- Dos modelos à explicação: a nova geografia em David Harvey
- Linguagens de domínio específico e sensores baseados em modelos biológicos de computação