Freud e Musil - ou -psicanalista contra vontade

AUTOR(ES)
FONTE

Pandaemonium ger.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Este artigo sobre as relações ambivalentes entre Musil e Freud procede em três etapas. Na primeira, analisamos as intuições psicanalíticas de Musil no seu primeiro romance, O jovem Törless. Os insights psicológicos do romancista acompanham e antecipam as descobertas clínicas do pai da Psicanálise. A segunda se debruça sobre os trabalhos seminais (Corino, Henninger, entre outros) que veem as reservas de Musil diante de Freud como resistências sintomáticas e evidenciam a determinação inconsciente de sua obra. A terceira expõe outras razões (estéticas e teóricas) para a reserva do artista. Estas não excluem, mas se adicionam às resistências sintomáticas. Musil dispõe de um referencial científico e matemático, filosófico e estético diferente da Psicanálise; ele se manifesta no projeto sui generis das novelas Uniões (a segunda obra de Musil após o Törless).

ASSUNTO(S)

musil freud törless uniões projeto estético

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