Frequência e variáveis associadas à estigma-discriminação percebido em vítimas do conflito armado colombiano

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/11/2017

RESUMO

Resumo: É desconhecida a frequência do complexo estigma-discriminação percebido em vítimas do conflito armado colombiano. O objetivo do estudo foi estabelecer a frequência e variáveis associadas ao estigma-discriminação percebido em vítimas do conflito armado, em municípios do Departamento de Magdalena, Colômbia. Foi realizado um estudo transversal com vítimas registradas no Programa de Atenção Psicossocial e Saúde Integral às Vítimas. Os sintomas depressivos foram quantificados com quatro itens dicotômicos (três ou mais foram classificados como alto nível de sintomas depressivos), e o estigma-discriminação percebido foi quantificado com seis subsecções dicotômicas (com duas ou mais afirmações foi categorizado como alto estigma-discriminação percebido). Participaram 943 adultos (M = 47,9; DP = 14,2); 67,4%, mulheres; 109 (11,6%) informaram alto nível de sintomas depressivos e 217 (23%) presentaram um alto estigma-discriminação percebido. O alto estigma-discriminação percebido foi associado à alto nível de sintomas depressivos (OR = 6,47; IC95%: 4,23-9,88). Concluiu-se que um quarto das vítimas do conflito armado em Magdalena informa alto estigma-discriminação percebido, que foi associado significativamente à alto nível de sintomas depressivos.

ASSUNTO(S)

estigma social depressão conflitos armados

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