Frequência do aparecimento de dedo em gatilho no pós-operatório da síndrome do túnel do carpo em duas técnicas cirúrgicas: Aberta e endoscópica
AUTOR(ES)
Fernandes, Marcela; Belloti, João Carlos; Okamura, Aldo; Raduan Neto, Jorge; Tajiri, Rafael; Faloppa, Flávio; Moraes, Vinícius Ynoe de
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-05
RESUMO
Resumo Objetivo Determinar a frequência do aparecimento de dedo em gatilho (DG) no pós-operatório da síndrome do túnel do carpo (STC) em duas técnicas: aberta (TA) e endoscópica (TE). Como desfecho secundário, comparar as taxas de remissão da parestesia e dor residual entre as duas técnicas. Métodos De forma prospectiva, verificamos o aparecimento de dedo em gatilho e taxa de remissão da parestesia e dor no território do nervo mediano em série de pacientes adultos operados pela TA (n = 34). Comparamos com coorte retrospectiva operada pela TE (n = 33), pela mesma equipe de cirurgiões. A avaliação dos pacientes ocorreu por meio de questionário estruturado em consulta de retorno, com mínimo de 6 meses de pós-operatório. Resultados Sessenta e sete pacientes foram avaliados. Não houve diferença quanto ao aparecimento de dedo em gatilho (TA, 26,5% versus TE, 27,3%; p = 0,94) e dor (TA, 76,5% versus TE, 84.8%; p = 0,38). Os pacientes operados pela TA apresentaram menos queixas de parestesia do que os operados pela TE (TA 5,9% versus TE 24,2%; p = 0,03). Conclusões Em nossa série, a técnica cirúrgica não influenciou o aparecimento de dedos em gatilho e dor residual. Os pacientes operados pela técnica aberta apresentaram menos queixa de parestesia residual pós-operatória.
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