Frequência de síndrome metabólica e padrão de ingestão alimentar de adultos vivendo em uma área rural do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-08

RESUMO

INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica (SM), fator de risco para aterosclerose e cardiopatia isquêmica, está relacionada a uma alimentação inadequada, e sua incidência está aumentando no Brasil, incluindo entre populações rurais. O objetivo deste estudo foi descrever a frequência de síndrome metabólica, e comparar o padrão de ingestão alimentar, avaliado pelo índice de alimentação saudável (healthy eating index - HEI), e níveis séricos de albumina e proteina C reativa (PCR) entre adultos com ou sem SM. MÉTODOS: Homens e mulheres (n = 246) morando em Inhaumas, pequeno vilarejo do interior da Bahia foram incluídos. SM foi caracterizada de acordo com os critérios do adult treatment panel (ATP III). Os grupos foram comparados pelos testes qui-quadrado, teste t de student ou Mann-Whitney. RESULTADOS: SM foi diagnosticada em 15,4% dos casos. O grupo SM mostrou maiores níveis séricos de PCR (1.8±1.2 vs. 1.0±0.9mg/dl) e menores valores de albumina (4.3±0.3 vs. 4.4±0.3g/dl). O grupo SM apresentou menores notas (mediana [faixa de variação]) do HEI (53.5[31.2-78.1] vs 58[29.7-89.5]), com menores notas para a ingestão de gordura total e variedade de alimentos ingeridos. CONCLUSÕES: Adultos com SM mostraram resultados compatíveis com diagnóstico de inflamação crônica, e um padrão de ingestão alimentar inadequado em relação ao controle.

ASSUNTO(S)

síndrome metabólica qualidade da dieta Índice de alimentação saudável inflamação

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