Freqüência de higiene bucal e presença de biofilme visível na dentição decídua

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-03

RESUMO

O objetivo deste estudo foi associar freqüência de higiene bucal e presença de biofilme visível na dentição decídua. A amostra constou de 90 crianças com idade até 4 anos, cadastradas no Hospital Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os exames foram realizados em consultório odontológico por um único examinador treinado, auxiliado por um anotador. Os pais responderam a um questionário estruturado sobre métodos e freqüência de higiene bucal. Foram utilizados dois índices de biofilme: um simplificado (BF1) e um convencional (BF2). O BF1 classifica o biofilme como ausente, fino ou espesso, em dentes anteriores e/ou posteriores, gerando um escore para o paciente, enquanto o BF2 classifica o biofilme como ausente ou presente, fornece escores a três superfícies de cada dente e o escore final corresponde ao percentual de superfícies com biofilme. Mais da metade dos pais (51 - 56,7%) relataram limpar os dentes dos filhos pelo menos duas vezes ao dia ao passo que 7 (7,8%) nunca tinham limpado os dentes dos filhos. O BF1 demonstrou que 12,2% (11) das crianças não apresentavam biofilme visível, 37,8% (34) apresentavam biofilme fino em dentes anteriores e/ou posteriores, 27,8% (25), biofilme espesso em dentes anteriores ou posteriores, e 22,2% (20), biofilme espesso em dentes anteriores e posteriores. O BF2 revelou uma média de 21,8% (d.p. 16,5). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a freqüência de higiene bucal e os índices de biofilme (p > 0,05), demonstrando que a freqüência de higiene bucal não esteve associada à qualidade da mesma na amostra estudada.

ASSUNTO(S)

higiene bucal Índice de placa dentária dentição decídua

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