Fraturas apendiculares de etiologia traumática em cães: 955 casos (2004-2013)
AUTOR(ES)
Libardoni, Renato do Nascimento, Serafini, Gabriele Maria Callegaro, Oliveira, Carla de, Schimites, Paula Ivanir, Chaves, Rafael Oliveira, Feranti, João Pedro Scussel, Costa, Cesar Augusto Soares, Amaral, Anne Santos do, Raiser, Alceu Gaspar, Soares, André Vasconcelos
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
30/11/2015
RESUMO
RESUMO: Doenças ortopédicas são comuns em cães e gatos, especialmente, aquelas causadas por lesões traumáticas. De forma geral, dentre as alterações significativas desta margem, apontam-se as fraturas como causa importante de dor e disfunção em cães de todas as idades, tamanhos e raças. Diante disso, um estudo retrospectivo de cães atendidos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2013 no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, foi realizado, objetivando identificar e determinar a prevalência das fraturas apendiculares decorrentes de traumatismo, caracterizando a população e a etiologia. De um total de 1.200 cães com suspeita de doença ortopédica de origem traumática no sistema locomotor, 955 (79,6%) apresentaram fraturas apendiculares, sendo que 23,5% foram fraturas do fêmur (n=225), 23,4% fraturas da pelve (n=223), 22% fraturas da tíbia e da fíbula (n=210), 17,6% fraturas do rádio e da ulna (n=168), 7,5% fraturas do úmero (n=72) e 6% fraturas distais dos membros (tarso, carpo, metacarpo, metatarso e falanges (n=57)), decorrentes principalmente de acidentes automobilísticos (72,2%). Os cães mais afetados foram machos (52,5%), filhotes (42%), sem raça definida (51,4%), de porte pequeno (42,7%). Conclui-se que o perfil de cães com fraturas na Região Central do Rio Grande do Sul é: cães machos, sem raça definida, imaturos, de pequeno porte, apresentando fratura de fêmur por acidente automobilístico.
ASSUNTO(S)
ortopedia estudo retrospectivo fraturas apendiculares ossos cão.
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