Fratura toracolombar do tipo explosão: correlação entre cifose e função após tratamento conservador

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-10

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a correlação entre cifose pós-traumática e função nos pacientes submetidos ao tratamento conservador das fraturas toracolombares do tipo explosão. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo segundo os critérios de Denis e Magerl classificados como subtipo A3 em 36 pacientes que preencheram o critério de inclusão para esta amostra e submetidos à aplicação de gesso antigravitacional ou órtese toracolombossacra (TLSO). A média de idade dos pacientes estudados foi de 50,83 anos, com mínimo de 13 e máximo de 83 anos, sendo 20 do sexo masculino e 16 do feminino. O resultado do tratamento foi avaliado com base no questionário de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36) e nas escalas de dor e trabalho de Denis e o quadro clínico neurológico conforme a classificação de Frankel. A quantificação da dor foi realizada com base na escala visual analógica da dor (EVA) A mensuração da cifose residual foi obtida pelo método de Cobb à admissão e ao final do seguimento. Mostrar o grau maior, menor e a média na admissão e no final do tratamento. RESULTADOS: Foi observada fraca correlação positiva (r = 0,563; p < 0,001) entre a cifose residual e o escore de dor (EVA). Não houve correlação entre cifose final e o SF-36 e as escalas de Denis (p > 0,05). CONCLUSÃO: Não existe evidente relação entre a cifose residual e o desfecho funcional e de sintomas dos pacientes.

ASSUNTO(S)

fraturas da coluna vertebral fraturas da coluna vertebral cifose resultado de tratamento

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