Fragmentos de Mata e PlantaÃÃo de cafÃ: valoraÃÃo dos bens e serviÃos do Ecossistemas / Fragments of forest and plantation of coffee: valuation of the goods and services of ecosystem

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/08/2006

RESUMO

O pouco que resta do bioma da mata AtlÃntica no Estado de Minas Gerais està representado na forma de fragmentos, como à o caso de ViÃosa-MG, regiÃo considerada de extrema importÃncia ecolÃgica e que vem sendo intensivamente degradada nos Ãltimos anos, pela atividade antrÃpica. Esta paisagem fragmentada deve-se, principalmente a aÃÃes dos produtores de cafà que destroem suas Ãreas de PreservaÃÃo Permanente (APPâs) e Reservas Legais RLâs. Somente no municÃpio de ViÃosa-MG 4000 hectares foram plantados com cafÃ, causando assim, uma reduÃÃo drÃstica das matas nativas da regiÃo, bem como uma reduÃÃo significativa no que os economistas chamam de Bens e ServiÃos de Ecossistema - BSE. Assim, foram selecionados os cafeicultores do PRO-CAFà (OrganizaÃÃo local de cafeicultores), como pÃblico alvo, creditando a tal escolha o fato desse grupo caracterizar o cafeicultor de regiÃo montanhosa. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo determinar as principais variÃveis que afeta a percepÃÃo ambiental dos cafeicultores, e valorar monetariamente as matas, tendo em vista que isso pode ser uma estratÃgia Ãnica para preservaÃÃo ambiental. Para tal, foi elaborado um formulÃrio com 33 perguntas envolvendo informaÃÃes sobre caracterÃsticas sÃcio - econÃmicas, o uso da metodologia de valoraÃÃo de contingente (MVC), e do veÃculo de pagamento dos âJogos de Lancesâ que revelou a DisposiÃÃo a Aceitar uma CompensaÃÃo (DAC) na troca de um hectare de cafà por um hectare de mata. Os resultados demonstraram que os cafeicultores possuem uma boa impressÃo sobre a importÃncia dos fragmentos, sendo importante destacar que os entrevistados vincularam a existÃncia das APPâs e RLâs como responsÃvel direto pela provisÃo dos BSEâs. Contudo constatou-se que mesmo cientes dessa importÃncia nÃo tinham uma atitude conservacionista, associando a isso, a falta de uma educaÃÃo ambiental clara e a impunidade. A estimaÃÃo da DAC mostrou que caso o governo esteja disposto a aumentar a provisÃo de mata em 70 hectares, ele deveria despender 254.200 reais por ano, tratando apenas dos cafeicultores vinculados ao PRO-CAFà e 1.147.000 reais por ano caso o governo estivesse disposto a trabalhar com toda populaÃÃo de cafeicultores de ViÃosa, o que representa 314 hectares de mata

ASSUNTO(S)

viÃosa minas gerais. economia agraria fragmentos de mata valorizaÃÃo de bens e serviÃos de ecossistema plantaÃÃo de cafà viÃosa minas gerais forest fragments asset and service valorization of eco systems coffee farms

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