FRAGILIDADE E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS EM CONTEXTO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

AUTOR(ES)
FONTE

Texto contexto - enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/11/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar o nível de fragilidade e sua relação com a qualidade de vida de idosos cadastrados em Centros de Referência de Assistência Social em um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. Método: estudo descritivo, correlacional e de abordagem quantitativa. Foi realizada entrevista individual com a aplicação de um instrumento de caracterização sociodemográfica, a Escala de Fragilidade de Edmonton, Whoqol-bref e o Whoqol-old, no período entre 2012 e 2016. Os dados foram submetidos à análise descritiva e de correlação com testes de Kruskal-Wallis e Levin e Fox. Resultados: participaram do estudo 217 idosos, com média de idade de 68,5 (±7,35) anos, casados (n=91) e com escolaridade de um a quatro anos (n=112). Quanto ao nível de fragilidade, 89 (41%) não apresentaram fragilidade, 46 (21,2%) se apresentaram vulneráveis e 82 (37,7%) estavam frágeis. Quanto à relação da fragilidade com a qualidade de vida dos idosos avaliados, observou-se correlação negativa, de fraca à moderada magnitude, com significância estatística com todos os domínios do Whoqol-bref e old. Conclusão: diante da relação entre o nível de fragilidade e os escores da qualidade de vida, indicando que os idosos mais frágeis apresentaram pior qualidade de vida, pode-se subsidiar práticas em saúde e políticas públicas para ações de prevenção como forma de erradicar, prevenir e retardar condições de risco.

ASSUNTO(S)

idoso fragilizado qualidade de vida assistência à saúde vulnerabilidade social idoso

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