Formação de rede entre pessoas e organizações : um olhar sobre uma prática

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/12/2012

RESUMO

As inquietações, questionamentos e reflexões sempre permearam a prática da autora enquanto consultora de iniciativas sociais. Estas, no entanto, não foram ponderadas de forma mais profunda até a entrada no mestrado. A decisão por fazê-lo, então, se deu pela possibilidade de aprender a refletir de forma mais orientada, através da realização de uma pesquisa, e sistematizar e gerar conhecimentos, sanando dúvidas e trazendo à tona novos questionamentos. Esta dissertação é fruto do estudo de uma prática da autora enquanto consultora executora de um projeto de formação de rede de organizações não governamentais (ONGs) que, durante sua execução, suscitou questionamentos. Trata-se de um estudo qualitativo que visou, a partir da análise documental dos registros dessa experiência, compreender como se estabeleceu a rede entre colaboradores de diferentes ONGs. Para tanto, foram identificados, descritos e analisados os procedimentos e estratégias utilizados na experiência, assim como identificada a evolução nas relações humanas entre os membros da rede. A experiência foi compreendida a partir de teóricos que estudam esse tipo de rede e do paradigma da complexidade de Edgar Morin, pensando no fenômeno e levando em consideração sua complexidade.A compreensão do material empírico nos possibilitou identificar a importância do desenvolvedor de redes no processo de formação de redes e o perfil desse profissional, assim como sugerir a utilização de estratégias orientadoras das intervenções, e não o uso de metodologias prontas para a formação das redes. Possibilitou, também, que compreendêssemos a dinâmica das relações em rede quanto aos princípios que as norteiam, fazendo-nos propor tanto novos termos para conceituá-los como um processo que descreva o estabelecimento desses princípios

ASSUNTO(S)

psicologia psicologia social redes sociais organizaÇÕes nÃo-governamentais complexidade

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