Forças Anteriores Proeminentes do QRS Durante Suboclusão Transitória do Tronco da Coronária Esquerda
AUTOR(ES)
Pérez-Riera, Andrés Ricardo; Barbosa-Barros, Raimundo; Raimundo, Rodrigo Daminello; Abreu, Luiz Carlos de; Almeida, Marcos Célio de; Nikus, Kjell
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
Resumo Introdução: A Coagulação por Feixe de Argônio (CFA) promove hemostasia, mas pode levar a complicações na forma de embolia por gás argônio. Os fatores de risco para embolias foram identificados e os fabricantes de aparelhos de CFA desenvolveram diretrizes para o uso do dispositivo para impedir a ocorrência de embolia. Relato de caso: Paciente masculino de 49 anos com história de colangiocarcinoma recorrente pós-ressecção foi submetido à ressecção de fístula cutâneo-biliar. Logo após o início do uso do aparelho de CFA, o paciente apresentou parada cardíaca. Após o retorno da atividade cardíaca, a Eecocardiografia Transesofágica (ETE) detectou bolhas de ar no ventrículo esquerdo. Conclusões: Embora a embolia associada ao argônio seja mais frequentemente descrita durante laparoscopia, este paciente mais provavelmente apresentou embolia provocada pelo argônio durante cirurgia aberta para ressecção de fístula cutâneo-biliar, após o argônio ganhar acesso à circulação sanguínea através das vias biliares ou da veia biliar e possível passagem do êmbolo pela circulação pulmonar. Desta maneira, deve-se suspeitar de embolia por argônio, de forma judiciosa, durante o uso de CFA em procedimento cirúrgico laparoscópico, aberto ou cutâneo.
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