Foraminotomia cervical posterior: estudo anatômico em cadáveres

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

OBJETIVO: Utilizar diferentes segmentos da coluna cervical em cadáveres para determinar quanto de massa lateral deve ser ressecada para adequada descompressão foraminal. MÉTODOS: Seis cadáveres foram usados e dissecados de modo a expor a região cervical posterior de C1 até a transição C7-T1. A massa lateral de cada vértebra foi medida bilateralmente antes da foraminotomia nos segmentos: C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6 e C6-C7. A foraminotomia foi realizada com "drill" de alta rotação e técnica microscópica. Três foraminotomias foram efetuadas: F1, F2, F3 em cada nível. As massas laterais foram medidas após procedimentos da foraminotomia e comparadas à medida inicial, criando uma porcentagem de massa lateral necessária para descompressão. O valor de cada face articular foi definido como 100%. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre a quantidade de massa lateral ressecada entre cada foraminotomia (F1, F2, F3) no mesmo nível. Entretanto, não houve diferença estatística entre as foraminotomias em diferentes níveis. A porcentagem média de ressecção das massas laterais na foraminotomia F2 foi de 27,7% em C2-C3; 24,8% em C3-C4; 24,4% em C4-C5; 23,8% em C5-C6; 31,2% em C6-C7. Na foraminotomia F3, o nível que precisou de maior ressecção das massas laterais foi C6-C7, onde a foraminotomia variou entre 41,2% e 47,9%. CONCLUSÃO: Em todos os segmentos estudados, a remoção de aproximadamente 24 a 32% da articulação facetária permitiu exposição adequada do segmento foraminal com visualização do saco dural e da saída da raiz cervical.

ASSUNTO(S)

foraminotomia coluna vertebral cadáver

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