Fluxo biológico do fósforo no metabolismo de suínos alimentados com dietas contendo fitase

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

A pesquisa foi conduzida para avaliar o fluxo biológico do P em suínos, na fase de crescimento, alimentados com dietas à base de milho, farelo de soja, farelo de arroz desengordurado e óleo de soja, isentas de P inorgânico e suplementadas com níveis crescentes de fitase (253, 759, 1.265 e 1.748 UF/kg de dieta), e destacar o melhor nível de utilização da enzima, usando modelos matemáticos. O modelo utilizado foi determinístico e compartimental, em que o trato gastrintestinal (C1), o plasma C2, os ossos (C3) e os tecidos moles (ossos, coração, figado, rins e músculos), estudados em conjunto (C4), representaram os compartimentos. Foram utilizados dados de metabolismo e cinética do P nos tecidos, obtidos pela técnica de diluição isotópica. Os parâmetros estimados foram: absorção, retenção, P endógeno que retorna ao trato gastrintestinal, P dietético absorvido, incorporação, reabsorção, balanço de P, P proveniente do osso, dos tecidos moles e do total absorvido que retorna ao trato gastrintestinal. o modelo biomatemático utilizado mostrou-se eficiente em explicar o fluxo do fósforo no organismo de suínos em crescimento. A fitase interferiu no fluxo biológico do P do compartimento C1 para o C3 e no refluxo dos compartimentos C3 e C4 para o C1. O nível 759 UF/kg de ração disponibilizou mais eficientemente o fósforo orgânico para o metabolismo dos suínos.

ASSUNTO(S)

absorção cinética modelos matemáticos perdas endógenas radiofósforo

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