Fixação lombopélvica: alternativa cirúrgica para a estabilidade lombar

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

OBJETIVO: A fixação lombopélvica é uma opção cirúrgica válida para se atingir grande estabilidade nos casos em que ela é particularmente exigida, como em pacientes com má qualidade óssea, escoliose degenerativa e cirurgias de revisão com os materiais e técnicas modernas, e permite a integração simples dos sistemas iliopélvicos ao restante da estrutura espinal, mantendo a hemorragia em taxa aceitável, assim como o tempo de cirurgia. MÉTODOS: Analisamos uma série de casos de 15 pacientes de nosso centro, que exigiam grande construção e/ou apresentavam má qualidade óssea. RESULTADOS: Foi estudado um total de 15 pacientes, dos quais 12 (80%) eram mulheres e tres (20%), homens. Nove (60%) dessas cirurgias foram de revisão, mantendo-se o tempo cirúrgico de 5 horas (±1 h), com média de perda de sangue de 1380 ml (±178 ml). Todos os pacientes receberam de seis a oito parafusos transpediculares, inclusive ilíacos e, em todos os casos, colocou-se enxerto ósseo. CONCLUSÃO: A fixação lombopélvica em pacientes com características associadas de osteopenia e osteoporose e nas instrumentações grandes, sobretudo nas cirurgias de revisão, atinge correção tridimensional, construindo base pélvica forte e estável, muito útil para os pacientes cuja anatomia cirúrgica é frágil ao se realizarem trocas de implante ou descompressão extensa, desde que a técnica de artrodese seja adequada e com colocação de enxerto ósseo suficiente e, evidentemente, com o cuidado de manter o equilíbrio sagital.

ASSUNTO(S)

fusão vertebral ossos pélvicos mau alinhamento ósseo/cirurgia

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