Fístula liquórica palpebral secundária à meningocele orbitária
AUTOR(ES)
Germano, Renato Antunes Schiave, Silva, Mateus Violin, Germano, Flávio Augusto Schiave, Brandão, Michele Madeira, Germano, Caroline Schiave, Souza, Bárbara Leite de, Kawai, Rogério Masahiro, Germano, Jorge Estéfano
FONTE
Rev. bras.oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
Fístula liquórica (FL) é definida como a comunicação do espaço subaracnóide com o ambiente externo, cuja principal complicação é o desenvolvimento da infecção no sistema nervoso central. Relatamos o caso de um paciente com fístula liquórica palpebral não traumática secundária à meningocele orbitária (lesão congênita) sendo que a principal manifestação clínica foi o edema palpebral unilateral. Os sintomas e sinais clínicos da paciente apareceram apenas na idade adulta, o que é incomum. A paciente recebeu tratamento cirúrgico, com resolução completa do edema palpebral. Concluimos que fístula liquórica palpebral é uma condição rara, mas com grande potencial deletério para o paciente. Deve ser sempre considerarada no diagnóstico diferencial do edema da pálpebra unilateral, e o tratamento cirúrgico é quase sempre obrigatório.
ASSUNTO(S)
meningocele pálpebras edema imagem por ressonância magnética anatomia líquido cefalorraquidiano diagnóstico diferencial relatos de casos
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