Feminista e vegana: gastropolíticas e convenções de gênero, sexualidade e espécie entre feministas jovens
AUTOR(ES)
Carmo, Íris Nery do
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/04/2019
RESUMO
Resumo: O presente trabalho versa sobre o contexto que toma corpo a partir dos anos 2000, quando jovens emergem enquanto ativistas que afirmam demandas e identidades no interior do campo feminista brasileiro. Nesse processo, o artigo busca indagar a presença de práticas e narrativas acerca da alimentação estritamente vegetariana - veganismo - entre ativistas jovens, as quais aprofundam e ressignificam a estratégia de politização do privado. Por meio de abordagem qualitativa, investigaram-se os sentidos atribuídos a essa alimentação a partir da articulação dos marcadores de gênero, sexualidade, geração e espécie, explorando a reapropriação e enquadramentos produzidos a partir do slogan “o pessoal é político”.Abstract: This paper addresses the context that surfaced in Brazil in the early 2000s, when young women emerged as collective subjects, claiming for their own identities and demands within the Brazilian feminist political field. With a qualitative approach, the purpose of this research aims to investigate the practices and narratives surrounding a strictly vegetarian diet (veganism) as enacted by these activists. Inquiring the meanings embedded in this activism upon the intersection of gender, sexuality, generation and species, it explores the reappropriation and deepening of the slogan “the personal is political”.
Documentos Relacionados
- “Fiz do meu corpo a revolução”: gastropolíticas e contestações de gênero, sexualidade e espécie
- Linguagem, gênero, sexualidade
- Desafios da contracepção juvenil: interseções entre gênero, sexualidade e saúde
- Entrelace entre gênero, sexualidade e deficiência: uma história feminina de rupturas e empoderamento
- Sim, elas envelhecem: problematizando a interseccionalidade entre gênero, sexualidade e idade