Fatores preditivos da perda precoce do enxerto hepático em transplante hepático intervivos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Gastroenterologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

CONTEXTO: O transplante hepático intervivos constitui alternativa para amenizar a falta de doação de órgãos. OBJETIVO: Identificar os fatores preditivos da perda precoce do enxerto hepático nos 3 primeiros meses após transplante hepático intervivo. MÉTODOS: Setenta e oito adultos submetidos ao transplante de fígado intervivos foram divididos em grupo I com 62 (79,5%) doentes com sobrevivência do enxerto superior a 3 meses, e grupo II com 16 (20,5%) que faleceram e/ou apresentaram falha do enxerto até 3 meses após o transplante hepático. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, origem da doença hepática, classificação de Child-Pugh, critério MELD, nível sérico de sódio pré-transplante e relação GRBW. O critério MELD foi categorizado em > 18 e a relação GRBW em < 0,8. Na avaliação dos fatores de risco para perda precoce do enxerto hepático foi utilizada a análise uni e multivariada. RESULTADOS: Critério MELD <18 (P = 0,001) e nível sérico de sódio >135 mEq/L (P = 0,03) foram maiores nos doentes do grupo II. A probabilidade de perda do enxerto no transplante hepático intervivos teve como variáveis independentes o índice MELD > 18 e a relação GRBW< 0,8. CONCLUSÃO: Os valores de MELD >18 e GRBW <0,8 estão associados com maior probabilidade de insucesso no transplante hepático intervivos.

ASSUNTO(S)

transplante de fígado doadores vivos prognóstico disfunção primária do enxerto sobrevivência do enxerto

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