Fatores pessoais e sociais que influenciam o bem-estar subjetivo: diferenças ligadas estatuto socioeconômico
AUTOR(ES)
Gaspar, Tania, Balancho, Leonor
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Pretende-se compreender e caracterizar a associação entre o Estatuto Socioeconômico (ESE) e o bem-estar subjetivo em crianças e adolescentes e ainda entender a influência que fatores pessoais e sociais podem ter nela. Os dados foram recolhidos em 16 escolas, uma metade no Norte e outra na Região de Lisboa, Portugal. A amostra envolve 1.181 estudantes, 51,5% do gênero feminino, cuja idade varia entre 8 e 17 anos, com média de 9,9 anos (DP = 1,42). Dos alunos, 2,6% têm necessidades educativas especiais, enquanto que 3% não utilizam o idioma português em casa. Foram retidos por pelo menos um ano 12, 2%. Quanto ao ESE, 27,1% o têm alto, 64,2% médio/baixo, enquanto que 8, 7% estão desempregados. Foram construídos três modelos de regressão adequados. O Modelo 1 estabelece uma associação entre a ESE e o bem-estar subjetivo. Esta associação tornou-se não significativa com o efeito de fatores pessoais e sociais, que foram fortemente associados com o bem-estar subjetivo. Verifica-se que o impacto do ESE no bem-estar subjetivo é atenuado pela presença de fatores pessoais e sociais. A promoção de competências pessoais e sociais parece ser uma forma de prevenção dos efeitos negativos do ESE baixo no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
ASSUNTO(S)
estatuto socioeconômico bem-estar subjetivo crianças adolescentes
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