Fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico nas capitais brasileiras, Vigitel 2014
AUTOR(ES)
Malta, Deborah Carvalho, Stopa, Sheila Rizzato, Iser, Betine Pinto Moehlecke, Bernal, Regina Tomie Ivata, Claro, Rafael Moreira, Nardi, Antônio Carlos Figueiredo, Reis, Ademar Arthur Chioro dos, Monteiro, Carlos Augusto
FONTE
Rev. bras. epidemiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
RESUMO: Objetivo: Descrever as prevalências dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas na população adulta brasileira no ano de 2014, e investigar os fatores sociodemográficos associados. Métodos: Análise dos dados provenientes do inquérito telefônico Vigitel 2014, a partir de amostras probabilísticas da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal, residentes em domicílios com telefone fixo. Apresentadas prevalências por sexo, idade e escolaridade e razões de prevalências (RP) ajustadas, por meio da Regressão de Poisson. Resultados: Entre 40.853 adultos entrevistados, 10,8% são fumantes atuais e 21,2% ex-fumantes. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 16,5 e 52,5% apresentaram excesso de peso, fatores mais frequentes entre os homens. A prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças foi de 24%, de doces de 18,1% e de substituição das refeições por lanches de 16,2%, maiores entre as mulheres. Atividade física no tempo livre alcançou 35,3% e aumentou com a escolaridade. A hipertensão arterial foi a doença mais frequente, com 24,8%, foi maior entre as mulheres, aumentando com idade. Conclusão: Os resultados do Vigitel 2014 indicam que os fatores de risco investigados costumam ser mais frequentes entre os homens, adultos de maior idade, e menos escolarizados, caracterizando o gradiente socioeconômico e cultural na determinação de doenças crônicas.
ASSUNTO(S)
fatores de risco doenças crônicas inquéritos epidemiológicos vigilância epidemiológica estudos transversais sistema de vigilância de fator de risco comportamental.
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