Fatores de risco e medidas preventivas das infecções associadas a cateteres venosos centrais

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal de Pediatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

OBJETIVO: Rever os fatores de risco para infecção associada a cateteres venosos centrais e as recomendações para a sua prevenção. FONTES DOS DADOS: Foram revisados artigos publicados sobre o tema no PubMed, Cochrane Collaboration e Bireme. Os seguintes critérios de inclusão foram levados em consideração: trabalhos publicados entre 2000 e 2010, delineamento do estudo, população pediátrica hospitalizada com utilização de cateteres venosos centrais e artigos sobre infecção associada a cateteres venosos centrais. Além disso, foram utilizados documentos de referência dos Centers for Disease Control and Prevention e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. SÍNTESE DOS DADOS: Os fatores de risco associados foram: tempo de utilização de acesso central, duração da internação e uso de cateter central de longa permanência, colocação de cateter venoso central em Unidade de Terapia Intensiva, doença cardiovascular não cirúrgica, recebimento de nutrição parenteral e de transfusão de hemoderivados. Entre as medidas preventivas, a literatura recomenda a implementação de protocolos e diretrizes multidisciplinares de cuidados na inserção e manutenção dos cateteres centrais, cuidados com a técnica de inserção dos cateteres venosos centrais, utilização de curativos impregnados com clorexidina, retirada precoce do cateter e adoção de programas de educação continuada para a equipe assistencial. CONCLUSÃO: O controle dos fatores de risco pode levar a uma redução igual ou superior a 40% na incidência dessas infecções. A vigilância do processo de inserção e cuidados com os cateteres vasculares centrais na população pediátrica orienta a padronização de rotinas dos serviços de saúde para a obtenção de taxas de referência para comparação intra e interinstitucionais.

ASSUNTO(S)

infecção cateterismo venoso central vigilância

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