Fatores de risco associados à falha de crescimento no seguimento de recém-nascidos de muito baixo peso

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

Resumo Objetivo: Determinar fatores de risco do período de internação neonatal e do seguimento ambulatorial associados à falha de crescimento no primeiro ano de vida de recém-nascidos de muito baixo peso. Métodos: Estudo com crianças nascidas prematuras de muito baixo peso em acompanhamento de 2006 a 2013 em ambulatório de alto risco de um hospital-escola. Incluídas aquelas que fizera pelo menos uma consulta em cada um dos três períodos assim determinados: Período I - até três meses de idade corrigida (IC); Período II - entre quatro e seis meses de IC; e Período III - entre sete e 12 meses de IC. As variáveis foram analisadas por regressão logística com o programa XLStat 2014 (Microsoft®, WA, EUA). A falha de crescimento (escore z abaixo de --2 DP) foi classificada como variável dependente do tipo dicotômica (0 - falha/1 - sucesso) e as demais variáveis foram classificadas como variáveis explicativas para os períodos de internação e para cada um dos períodos de seguimento (I, II e III). Resultados: Nascer adequado para a idade gestacional aumenta a chance de apresentar escore Z do peso na alta hospitalar acima de -2 DP (OR = 10,217; IC95% 1.117-93,436). Doença metabólica óssea e retinopatia da prematuridade durante o Período I e reinternações nos Períodos II e III de seguimento aumentam a chance de escore z abaixo de -2 DP. Conclusão: A falha de crescimento é influenciada por fatores intrauterinos e posteriormente por diversas morbidades, tanto no período da internação como no pós-alta. Tais variáveis estudadas deveriam ter prioridade no seguimento.

ASSUNTO(S)

prematuro crescimento recém-nascido de muito baixo peso fatores de risco

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