Fatores associados ao peso insuficiente ao nascimento
AUTOR(ES)
Antonio, Maria Ângela Reis de Góes Monteiro, Zanolli, Maria de Lurdes, Carniel, Emília de Faria, Morcillo, André Moreno
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
OBJETIVO: Identificar, por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de Campinas (SP), os fatores associados com peso insuficiente (PI) ao nascimento. MÉTODOS: Foram analisadas 14.444 DNV de 2001; o peso de nascimento variou de 285g a 5.890g, com média de 3.142g; 65,1% das crianças nasceram com 3.000g ou mais e 25,7% com PI. Selecionou-se 12.770 RNs a termo, de gestação única, com peso > 2.500g. Utilizou-se o peso de nascimento como variável dependente e as características maternas, as relacionadas à gestação, ao parto e ao recém-nascido como independentes. Para análise estatística empregou-se o teste de Qui quadrado e calcularam-se valores de odds ratio (OR) brutos. Para os valores de OR ajustados, empregou-se modelo de regressão logística. RESULTADOS: Houve associação entre PI e RNs de sexo feminino (ORaj = 1,57 [IC95% 1,44 - 1,70]), mães primíparas (ORaj = 1,47 [IC95% 1,35 - 1,60]), as que fizeram menos que sete consultas de pré-natal (ORaj = 1,42 [IC95% 1,29 - 1,58]) e as submetidas a parto vaginal (ORaj = 1,23 [IC95% 1,13 - 1,34]). CONCLUSÃO: O risco para peso insuficiente foi maior para os RN do sexo feminino, os filhos de primíparas, das mulheres que fizeram pré-natal inadequado e das submetidas a parto vaginal.
ASSUNTO(S)
peso ao nascer recém-nascido nascidos vivos fatores de risco
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