Fatores associados à saúde materno-infantil no Rio Grande do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Mattei, Franciele, Carreno, Ioná
FONTE
Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
Resumo Objetivos: analisar os fatores associados à saúde materno-infantil a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), no Rio Grande do Sul, 2012. Métodos: estudo ecológico transversal com análise das variáveis do Sinasc das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, do Rio Grande do Sul. Foram calculadas as frequências de ocorrência das variáveis e analisadas por correlação de Spearman. Resultados: observou-se que a maior escolaridade materna, a presença de companheiro e o número adequado de consultas no pré-natal reduzem a frequência de parto vaginal, sendo a proporção de cesarianas de 62%. A frequência de baixa escolaridade se mostrou associada à prematuridade (rho= 0,521; p=0,022) e ao baixo peso ao nascer (rho = 0,542; p=0,016). A baixa cobertura de pré-natal correlacionou-se positivamente com o Apgar ≤ 7 no 5º minuto (rho = 0,467; p=0,044) e negativamente com o peso adequado ao nascer (rho = -0,500; p=0,029). Conclusões: o estudo permite a identificação dos fatores associados à saúde materno-infantil contribuindo com informações para o desenvolvimento de ações que qualifiquem a atenção à saúde das gestantes.
ASSUNTO(S)
saúde materno-infantil nascimento vivo epidemiologia
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