Fatores associados à não adesão ao seguimento ambulatorial de egressos de terapia intensiva neonatal
AUTOR(ES)
Freire, Laís Machado, Camponêz, Pedro Sérgio Pinto, Maciel, Isadora Virgínia Leopoldino, Vieira, Carolina Santiago, Bueno, Mariana, Duarte, Elysângela Dittz
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/12/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar os fatores associados à não adesão ao seguimento ambulatorial de crianças egressas da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Estudo transversal, que incluiu 596 crianças que receberam alta entre 1º de outubro de 2014 e 30 de setembro de 2015 e foram encaminhadas para o seguimento ambulatorial. Os dados foram coletados por meio de avaliação do relatório de alta e acompanhamento da assiduidade às consultas. Resultados: Das 596 crianças encaminhadas ao seguimento, 118 (19,80%) não compareceram a nenhum atendimento ambulatorial nos 12 meses após a alta. Crianças com idade gestacional ao nascimento ≥37 semanas (odds ratio 1,97, p=0,013), que não foram reanimadas ao nascimento (odds ratio 1,79, p=0,032) e sem uso contínuo de medicamentos no domicílio (odds ratio 1,69, p=0,046) tiveram maiores chances de não aderirem ao seguimento ambulatorial. Conclusão: O número expressivo de não adesão ao seguimento indica a necessidade de ações para garantir a continuidade da assistência ao recém-nascido de risco após a alta hospitalar. Ainda que as diferenças identificadas não permitam ser definidas como preditoras do não seguimento, evidenciar essas variáveis permite-nos reconhecer riscos e buscar reduzir os fatores que influenciam o abandono do seguimento.
ASSUNTO(S)
recém-nascido de baixo peso recém-nascido prematuro assistência ambulatorial continuidade da assistência ao paciente enfermagem neonatal
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