FATALIDADES EM INCÊNDIOS FLORESTAIS DE 1945 A 2015 NA SARDENHA (ITÁLIA)

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO O pior resultado dos incêndios florestais é a perda de vidas humanas, um fenômeno recorrente ao longo das últimas décadas na Sardenha, Europa e em todo o mundo. Este trabalho analisa os registros de fatalidades em incêndios florestais na Sardenha, de 1945 até 2015 e tendências em termos de número anual de mortes. Este período de tempo foi dividido devido a alterações legais e sócioeconômicas (1945-1975; 1976-2000; 2001-2015). Nos classificados os tipos de acidente durante os incêndios florestais para estudar as causas mais frequentes de mortes e como elas se relacionados com 1) os grupos humanos (bombeiros profissionais, bombeiros auxiliares e civis), 2) ao tamanho do fogo e 3) condições meteorológicas extremas. Observamos que o número anual de vítimas foi maior no período de 1981-1999 do que em outros períodos, com 2,6 mortes por ano. Encurralamento pelo fogo é a causa mais frequente de morte de “bombeiros profissionais” (75,6%). A taxa de mortes parecia ser mais elevada no período 1981-1999 para “civis” e menor para “bombeiros profissionais”. Detectamos que o número anual de mortes de “civis” foi maior no período de 1981-1999, com 1,6 mortes por ano. A taxa calculada para o grupo “forças do exército e os bombeiros voluntários” foi no meio termo. Tamanho do fogo é um fator fundamental para a ocorrência de fatalidade, porque mais de 80% das mortes em incêndios florestais (sem considerar os acidentes aéreos) aconteceram em incêndios maiores que 100 ha. Dias com condições meteorológicas extremas (alta temperatura ou ventos fortes) também foram fundamentais, porque pelo menos 47% dos encurralamentos pelo fogo ocorreram nestes tipos de dias.

ASSUNTO(S)

incêndio florestal encurralamento pelo fogo sardenha fatalidades

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