Expectativa de vida sem depressão aumenta entre idosos no Brasil
AUTOR(ES)
Andrade, Flávia Cristina Drumond, Wu, Fan, Lebrão, Maria Lúcia, Duarte, Yeda Aparecida de Oliveira
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
15/04/2016
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Estimar a expectativa de vida com e sem sintomas depressivos em idosos para os anos 2000 e 2010. MÉTODOS Foram avaliados (n = 1,862 in 2000 e n = 1,280 in 2010) idosos (60 anos ou mais), participantes do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), coletado em São Paulo, Brasil. A versão mais curta da escala de depressão geriátrica (GDS-15) foi usada para classificar a depressão. Idosos com pontuação ≥ 6 foram classificados como tendo depressão. As estimativas de expectativa de vida com e sem depressão foram obtidas usando o método de Sullivan. RESULTADOS Os dados de 2000 indicaram que, em média, homens e mulheres de 60 anos de idade poderiam esperar viver, respectivamente, 14,7 e 16,5 anos sem depressão. Em 2010, a expectativa de vida sem depressão aumentou para 16,7 anos para homens e 17,8 anos para mulheres. A duração da vida com depressão diferiu por sexo – as mulheres idosas esperam viver mais anos com depressão do que os homens. CONCLUSÕES Entre 2000 e 2010, a expectativa de vida sem sintomas depressivos em São Paulo aumentou. Entretanto, os idosos no Brasil, sobretudo as mulheres, ainda enfrentam problemas relacionados às doenças mentais.
ASSUNTO(S)
idoso expectativa de vida envelhecimento depressão, epidemiologia gênero e saúde inquéritos epidemiológicos
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