Existe diferença no posicionamento do parafuso deslizante entre as fraturas extracapsulares estáveis e instáveis?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a distância ponta-ápice (DPA), o ângulo cervicodiafisário e o ângulo de Garden em fraturas extracapsulares instáveis e estáveis do fêmur tratadas com placa e parafuso deslizante.MÉTODO: Foram avaliadas radiografias do quadril nas incidências em anteroposterior (AP) e perfil de 117 pacientes. As fraturas foram classificadas como estáveis e instáveis, pela classificação AO, e a redução obtida foi avaliada de acordo com os critérios de distância ponta-ápice (DPA > 3 cm), índice de alinhamento de Garden (AP) < 160° e ângulo cervicodiafisário (AP) em varo < 125°. Quando dois ou mais critérios estavam presentes, a qualidade da osteossíntese foi classificada como "não ideal".RESULTADOS: Os pacientes com fratura instável apresentaram CD AP (p = 0,05) significativamente maior do que os estáveis. Os pacientes com fratura instável apresentaram o CD Perfil (p = 0,05) significativamente menor do que os com fratura estável. Não houve diferença significativa entre o restante dos critérios avaliados.CONCLUSÃO: Este estudo não encontrou diferença significativa entre as medidas avaliadas, exceto o ângulo cervicodiafisário. Foi conseguida uma redução satisfatória, tanto nas fraturas estáveis como nas instáveis, quando usamos placa e parafuso deslizante nas fraturas proximais extracapsulares do fêmur.

ASSUNTO(S)

fraturas do fêmur fraturas do quadril parafusos ósseos fraturas do fêmur fraturas do quadril parafusos ósseos

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