Exercício físico é efetivo para sintomas neuropsiquiátricos na doença de Alzheimer: uma revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Neuro-Psiquiatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-05

RESUMO

RESUMO Introdução: Sintomas neuropsiquiátricos são desordens frequentemente observadas na Doença de Alzheimer, os quais contribuem para a diminuição da capacidade de reserva cerebral e ocasiona implicações ruins, como mau prognóstico da doença, aumento do declínio funcional, aumento da sobrecarga do cuidador e institucionalização. Esse cenário faz com que os sintomas neuropsiquiátricos se tornem um dos maiores problemas da Doença de Alzheimer, incitando, assim, o interesse em explorar medidas não-farmacológicas nos sintomas neuropsiquiátricos na Doença de Alzheimer, como o exercício físico. Objetivo: Verificar o efeito do exercício físico em sintomas neuropsiquiátricos da Doença de Alzheimer e suas implicações. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática com pesquisas longitudinais efetivadas por meio da busca de artigos nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Web of Science, CINAHL e Scopus, de 2009 a 2019. Foram incluídos estudos cuja amostra foi constituída por idosos com diagnóstico de Doença de Alzheimer com idade igual ou acima de 65 anos. Inicialmente, foram identificados 334 artigos; após as exclusões, restaram 21 artigos para leitura na íntegra. Destes, cinco artigos se enquadraram nos critérios de elegibilidade, assim como dois artigos adicionados por meio de busca manual nas referências dos artigos encontrados. Resultados: Dos sete artigos analisados na presente revisão, cinco estudos revelaram um efeito positivo do exercício físico em sintomas neuropsiquiátricos na Doença de Alzheimer. Conclusão: Esta revisão sistemática indica que o exercício físico é um meio não-farmacológico favorável à atenuação dos sintomas neuropsiquiátricos de idosos com Doença de Alzheimer, com especial atenção na modalidade aeróbia.

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