Exercício físico como fator de prevenção aos processos inflamatórios decorrentes do envelhecimento
AUTOR(ES)
Brito, Ciro José, Volp, Ana Carolina Pinheiro, Nóbrega, Otávio de Toledo, Silva Júnior, Fernando Lopes e, Mendes, Edmar Lacerda, Roas, Aendria Fernanda Castro Martins, Barros, Jonatas de França, Córdova, Cláudio
FONTE
Motriz: Revista de Educação Física
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
Ao longo do processo de envelhecimento observa-se complexa remodelagem do sistema imunitário. Estas alterações estão associadas ao desenvolvimento de patologias responsáveis por grande parte da mortalidade em população idosa. Recentemente, a prática regular de atividades físicas tem sido proposta como intervenção não-medicamentosa com amplos benefícios sobre a regulação de processos decorrentes da imunossenescênia. Neste sentido, o presente trabalho revisou e discutiu estudos que abordam a ação de mediadores pró-inflamatórios crônicos e possíveis ações do exercício físico como agente antiinflamatório. Baseado nos resultados de estudos na literatura sugere-se que, em conjunto, a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral-α (TNF- α) são as principais citocinas associadas à aterosclerose, sarcopenia e déficits cognitivos. Embora os mecanismos não sejam totalmente elucidados, o exercício reduz a atividade de citocinas pró-inflamatórias e aumenta a liberação de substancias anti-inflamatórias.
ASSUNTO(S)
imunologia citocinas envelhecimento predisposição genética para doença exercício
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