Executivos e smartphones: uma relação ambígua e paradoxal
AUTOR(ES)
Borges, Ana Paula, Joia, Luiz Antonio
FONTE
Organ. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Fundamentado em abordagens teóricas relativas à existência de paradoxos associados ao uso de artefatos tecnológicos, este artigo procura identificar a existência de paradoxos associados ao uso diário de smartphones pelos executivos brasileiros. O método de estudo de caso único foi aplicado analisando-se uma companhia brasileira atuante no setor farmacêutico, a qual tem por política fornecer smartphones a seus executivos seniores. Os dados foram coletados por meio de questionários desenvolvidos a partir dos paradoxos identificados na literatura, os quais foram respondidos por 14 executivos da companhia em questão, entrevistas em profundidade conduzidas com cinco desses executivos e análise de e-mails enviados pelos respondentes via smartphones por um dado período de tempo. Após a consolidação e análise dos dados obtidos verificou-se que dois paradoxos se mostraram fortemente associados ao uso de smartphones pelos executivos em questão, i.e. continuidade vs. assincronicidade e autonomia vs. vício. Além disso, três outros paradoxos se mostraram moderadamente associados ao uso de smartphones pelos executivos em questão, i.e. liberdade vs. escravidão, dependência vs. independência e planejamento vs. improvisação. Ao final, as implicações e limitações desta pesquisa são apresentadas.
ASSUNTO(S)
smartphones paradoxos tecnologia móvel
Documentos Relacionados
- Executivos, gênero e smartphones: uma exploração quanto aos paradoxos tecnológicos e às copying strategies
- Inovação tecnológica e cargas de trabalho dos profissionais de saúde: uma relação ambígua
- Velhice e analfabetismo, uma relação paradoxal: a exclusão educacional em contextos rurais da região Nordeste
- ANTECEDENTES DA INTENÇÃO DE RECOMPRA DE UMA MARCA DE SMARTPHONES
- DETERMINANTES DA REMUNERAÇÃO DOS EXECUTIVOS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS COMPANHIAS