Exchange rate risk management via derivatives instruments: an automotive company case study research / Gestão do risco cambial via instrumentos de derivativos: estudo de caso de uma empresa do setor automotivo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Nos últimos 6 anos, a taxa de câmbio no Brasil vem apresentando elevada volatilidade, decorrente principalmente do fim da fixação da paridade cambial, a partir do início de 1999, e da conseqüente implementação de uma política de flexibilização da oscilação dos preços das moedas. Dentro desse contexto, empresas que detenham ativos e passivos atrelados à variação da taxa de câmbio, e não possuam políticas de hedge, ficam sujeitas ao risco de exposição cambial, isto é, seus resultados operacionais e financeiros tendem a apresentar forte dependência do comportamento das taxas de câmbio. Uma das formas de redução do risco de exposição às flutuações das paridades cambiais é a utilização de instrumentos de derivativos, cujas negociações no mercado nacional, durante o período citado acima, também apresentaram um crescimento expressivo. A aplicação dessas operações na gestão de risco cambial é o objetivo maior deste trabalho. Procurou-se aqui, uma metodologia que considerou variáveis quantitativas e qualitativas visando comprovar a eficiência das transações de derivativos na redução da exposição à volatilidade da taxa de câmbio. Para alcançar este objetivo, foi desenvolvida uma pesquisa que pode ser dividida em duas etapas principais. Na primeira buscou-se o levantamento, através de pesquisa bibliográfica, das principais características dos instrumentos de derivativos cambiais, considerando o mercado nacional, assim como da importância da gestão do risco financeiro nas empresas que apresentem exposição cambial. A segunda etapa, foi dedicada ao estudo de caso que levou em consideração a análise conjunta de todas as operações de hedge realizadas por uma companhia do setor automotivo e atuante no mercado nacional, assim como dos ativos e passivos motivadores dessas transações, a partir do ano de 1998, período em que a mesma empresa passou a ficar mais exposta à volatilidade cambial. Por fim, a análise dos resultados das transações de hedge combinada ao produto dos ativos e passivos, objetos de proteção, demonstrou que os objetivos definidos pela empresa, no início das operações, foram atingidos, ou seja, os instrumentos de derivativos revelaram-se como ferramentas eficientes para a gestão do risco cambial da companhia

ASSUNTO(S)

outros gestão de risco risk management hedge derivatives derivativos (finanças)

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