Exame de Papanicolaou em mulheres encarceradas
AUTOR(ES)
Audi, Celene Aparecida Ferrari, Santiago, Silvia Maria, Andrade, Maria da Graça Garcia, Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo
FONTE
Rev. bras. epidemiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO: No Brasil, em 2012, 6,4% da população carcerária era constituida por mulheres. O objetivo do estudo foi verificar a cobertura do exame de Papanicolaou segundo características sociodemográficas e problemas de saúde referidos entre mulheres encarceradas. Estudo transversal realizado entre agosto de 2012 e julho de 2013. Consideraram-se os registros de 702 reeducandas com idade entre 25 e 64 anos de idade e tempo de reclusão igual ou superior a 12 meses. A média de idade das mulheres entrevistadas foi de 34,7 anos. A realização de citologia oncótica cervical foi referida por 26,3% das reeducandas. Não foram encontradas diferenças nas prevalências segundo variáveis selecionadas. A condição de confinamento possibilita a implementação de ações preventivas, como o oferecimento e a realização do exame de Papanicolaou para a maioria das reeducandas. Os resultados observados são preocupantes e divergem de forma importante daqueles apresentados em diagnóstico nacional sobre a saúde das mulheres encarceradas.
ASSUNTO(S)
teste de papanicolaou prisões saúde da mulher prevenção primária estudos epidemiológicos neoplasias do colo do Útero
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