Exacerbação e capacidade funcional de pacientes com DPOC submetidos ao treinamento físico: estudo longitudinal
AUTOR(ES)
Marino, Diego Marmorato, Marrara, Kamilla Tays, Arcuri, Juliano Ferreira, Candolo, Cecília, Jamami, Mauricio, Di Lorenzo, Valéria Amorim Pires
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Objetivos Analisar se há influência do peso corporal, índice de massa corpórea (IMC), composição corporal, dispneia, força de preensão palmar (FPP) e tolerância ao esforço na ocorrência de exacerbação ao longo de 12 meses de acompanhamento de pacientes com DPOC submetidos a um programa de treinamento físico que desenvolveram ou não a exacerbação. Métodos Sessenta e três pacientes foram distribuídos em dois grupos (Grupo Exacerbação — GE, n = 29; Grupo Não Exacerbação — GNE, n= 34). O teste Mann-Whitney foi utilizado para a comparação entre os grupos, teste de Friedman (post-hoc e Dunn) para comparação das avaliações e a análise de regressão logística, com nível de significância p < 0,05. Resultados Há diferença significativa entre os grupos quanto à idade e distância percorrida (DP) no teste de caminhada de seis minutos (TC6). A DP apresentou-se reduzida no 6º, no 9º e no 12º mês de reavaliação comparados a avaliação e ao 3º mês para o GE. Na análise de regressão logística observou-se interação significativa entre a MM e a DP, IMC com a MM, bem como do IMC com a DP, desta e da dispneia isoladas e da MM com o peso corporal. Conclusão Conclui-se a importância de envolver diversas variáveis ao longo do acompanhamento de pacientes com DPOC em programas fisioterapêuticos na tentativa de prevenir a ocorrência de exacerbações ou reduzir sua chance de ocorrência. Além disso, pacientes mais idosos e com menor tolerância à atividade física tiveram maior número de episódios de exacerbação, mesmos estando inseridos em um programa fisioterapêutico de treinamento físico.
ASSUNTO(S)
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