Evolução de indicadores do tabagismo segundo inquéritos de telefone, 2006-2014
AUTOR(ES)
Malta, Deborah Carvalho, Stopa, Sheila Rizzato, Santos, Maria Aline Siqueira, Andrade, Silvânia Suely Caribé de Araújo, Oliveira, Tais Porto, Cristo, Elier Broche, Silva, Marta Maria Alves da
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/09/2017
RESUMO
Resumo: O objetivo do estudo foi descrever a tendência de indicadores de tabagismo em adultos nas capitais brasileiras. Utilizou-se regressão linear simples para analisar a tendência do tabagismo segundo dados do inquérito telefônico VIGITEL, entre 2006-2014. A prevalência de fumantes no Brasil caiu 0,645p.p. por ano no período, variando de 15,6% (2006) a 10,8% (2014). Houve redução por sexo, escolaridade, grandes regiões, e na maioria das faixas etárias. A prevalência de ex-fumantes passou de 22,2% (2006) para 21,2% (2014), fumo de 20 cigarros ou mais por dia de 4,6% (2006) para 3% (2014). Fumo passivo no domicílio reduziu 0,614p.p. ao ano, desde 2009, sendo de 9,4% em 2014. Fumo passivo no trabalho reduziu 0,54p.p. ao ano, chegando a 8,9% em 2014. A tendência da prevalência de fumantes é declinante, para ambos os sexos, níveis de escolaridade e grandes regiões, em quase todas as faixas etárias. Isso aponta que a meta global de redução de 30% do tabagismo até 2025 tem potencial para ser alcançada, refletindo importantes ações de controle desse fator de risco no país.
ASSUNTO(S)
hábito de fumar doença crônica poluição por fumaça de tabaco inquéritos epidemiológicos vigilância epidemiológica
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