Evidência de uma transgressão na Baixada Santista durante o Estágio Isotópico 3
AUTOR(ES)
Salvaterra, André da Silva, Santos, Rosangela Felício dos, Salaroli, Alexandre Barbosa, Figueira, Rubens Cesar Lopes, Mahiques, Michel Michaelovitch de
FONTE
Braz. J. Geol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO: Neste artigo, apresentamos novas evidências sobre a transgressão ocorrida Estágio Isotópico 3 (MIS3) na costa do sudeste do Brasil (Baixada Santista). Dados coletados por meio de um ensaio de penetração em solo (SPT) revelam a ocorrência de sedimentos mixohalinos entre 45.000 e 41.000 anos a.P. Uma sequência mais profunda, que mostra clara transição de ambiente continental para um mixohalino, foi associada ao Estágio Isotópico 5e (MIS5e). Marcadores orgânicos e inorgânicos foram usados para reconhecer as variações dos ambientes terrestre/mixohalino/marinho, bem como inferir sobre o clima e a energia do ambiente deposicional. Uma mudança ambiental, que poderia corresponder a um pico do nível do mar ou à ocorrência de condições mais secas, foi reconhecida entre 43.000 e 42.000 anos a.P. Os resultados reforçam a necessidade de futuros trabalhos sobre a variabilidade do MIS3 na costa atlântica sul-americana.
ASSUNTO(S)
mis3 pleistoceno superior nível do mar
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