Evidência de rickettsiae do grupo da febre maculosa no Estado do Rio de Janeiro, Brasil
AUTOR(ES)
ROZENTAL, Tatiana, BUSTAMANTE, Maria Cristina, AMORIM, Marinete, SERRA-FREIRE, Nicolau Maués, LEMOS, Elba Regina Sampaio de
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
De fevereiro a setembro de 1999, foram realizadas, semanalmente, coletas de carrapatos de cães no Município de Piraí/RJ. Quatrocentos e setenta e quatro ixodídeos foram taxonomicamente identificados, 103 Amblyomma cajennense, sete Amblyomma ovale, 209 Rhipicephalus sanguineus e 155 Amblyomma sp. O teste de hemolinfa associado à coloração de Giemsa revelou que duas espécies de 163 carrapatos testados (R. sanguineus e A. sp.) continham microrganismos com morfologia semelhante à rickettsia do grupo da febre maculosa. No teste de imunofluorescência direta, mais específico, foi verificada a presença de rickettsia do grupo da febre maculosa em uma espécie de R. sanguineus. Considerando que informações sobre rickettsioses no Brasil são limitadas, principalmente com relação aos vetores envolvidos na perpetuação da doença, estes resultados preliminares nos mostram a necessidade da realização deste tipo de estudo, permitindo, desta forma, aumentar nossos conhecimentos a respeito desta zoonose.
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