Evaluation of platelet concentrate prescription in pediatric patients at a tertiary care hospital

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/08/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Verificar a adequação na prescrição de concentrado de plaquetas por pediatras em diferentes setores da pediatria de um hospital geral. Métodos: Estudo transversal avaliando 218/227 fichas de requisição de concentrado de plaquetas de crianças e adolescentes (zero a 13 anos), de janeiro de 2007 a abril de 2015 pelos pediatras do pronto-socorro, enfermaria e unidade de terapia intensiva. Excluíram-se as requisições em portadores de doenças hematológicas e aquelas sem o número de plaquetas. Resultados: Crianças com menos de 12 meses receberam 98 prescrições de concentrado de plaquetas (45,2%). A maioria das transfusões foi profiláticas (165; 79%). Em relação ao local da transfusão, 39 (18%) foram no pronto-socorro, 27 (12,4%) na enfermaria e 151 (69,6%) na unidade de terapia intensiva. O gatilho, o volume prescrito e o subtipo de concentrado de plaquetas foram adequados em 59 (28,2%), 116 (53,5%) e 209 (96,3%) das transfusões, respectivamente. Prescrições para pacientes com hemorragia apresentaram adequação em 42 (95,5%) transfusões, enquanto para crianças sem hemorragia houve adequação em 17 (10,3%) vezes. A inadequação mais comum em relação ao volume foi a prescrição acima da recomendação (95; 43,8%). Foram prescritos oito concentrados de plaquetas sem indicação de solicitação de subtipos. Conclusão: Os resultados obtidos nesse estudo mostraram que a prescrição de transfusão de concentrado de plaquetas foi mais adequada em crianças com hemorragia ativa em comparação com a transfusão profilática. Houve tendência à prescrição de volumes elevados e de subtipos de plaquetas, o que não se justifica segundo os protocolos atuais. O ensino da medicina transfusional deve ser mais valorizado na graduação e na residência médica.ABSTRACT Objective: To verify the adequacy of platelet concentrate prescription by pediatricians in different pediatric sectors of a general hospital. Methods: A cross-sectional study evaluating 218/227 platelet concentrate records in children and adolescents (zero to 13 years old), from January 2007 to April 2015, by the pediatricians of the emergency room, sick bay and intensive care unit. The requisitions were excluded in patients with hematological diseases and those without the number of platelets. Results: Children under 12 months received 98 platelet concentrates (45.2%). Most of the transfusions were prophylactic (165; 79%). Regarding the transfusion site, 39 (18%) were in the emergency room, 27 (12.4%) in the sick bay and 151 (69.6%) in the intensive care unit. The trigger, prescribed volume and platelet concentrate subtype were adequate in 59 (28.2%), 116 (53.5%) and 209 (96.3%) of the transfusions, respectively. Patients with hemorrhage presented adequacy in 42 (95.5%), while children without bleeding presented in 17 (10.3%). The most common inadequacy related to volume was the prescription above recommendation (95; 43.8%). Eight platelet concentrates were prescribed with subtype requests without indication. Conclusion: The results obtained in this study showed that transfusion of platelet concentrate occurred more adequately in children with active bleeding compared to prophylactic transfusion. There was a tendency to prescribe high volumes and platelet subtypes not justified according to current protocols. The teaching of transfusion medicine should be more valued at undergraduate and medical residency.

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