Etnobotânica de plantas antimaláricas no médio Rio Negro, Amazonas, Brasil
AUTOR(ES)
TOMCHINSKY, Bernardo, MING, Lin Chau, KINUPP, Valdely Ferreira, HIDALGO, Ari de Freitas, CHAVES, Francisco Célio Maia
FONTE
Acta Amaz.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
RESUMO O conhecimento tradicional da população amazônica, associado à grande biodiversidade da região, faz do médio Rio Negro um lugar propício para a pesquisa de novos remédios antimaláricos. O objetivo deste trabalho foi estudar o uso de plantas antimaláricas no município de Barcelos, Amazonas, Brasil. Ao longo de um ano foram entrevistados 52 especialistas de oito comunidades de Barcelos. As plantas indicadas foram coletadas com o auxílio dos especialistas, identificadas e depositadas em herbário. Foram mencionadas 55 plantas antimaláricas, das quais 16 nunca foram citadas em outros trabalhos previamente publicados. Muitos fatores podem estar associados ao uso destas plantas antimaláricas, tais quais o acesso a estas plantas, sua eficiência e segurança, o acesso a outros tratamentos médicos, o amargor das plantas e o gênero das pessoas entrevistadas. Nossos resultados indicam que a população de Barcelos é detentora de um rico conhecimento sobre o uso de plantas medicinais antimaláricas e pode contribuir para o desenvolvimento de novas drogas antimaláricas.
ASSUNTO(S)
malária etnobotânica amazônia plantas medicinais conhecimento tradicional
Documentos Relacionados
- Vulnerabilidade à Malaria no município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, Brasil.
- Ocorrência de ovos e larvas de Characiformes migradores no Rio Negro, Amazonas, Brasil
- Avaliação de estoque do tucunaré Cichla temensis, um importante recurso pesqueiro do médio rio Negro, Amazonas, Brasil
- Distribuição vertical nictemeral de Cladocera (Crustacea: Branchiopoda) no lago Tupé, Rio Negro, Amazonas, Brasil.
- Relações vetor-hospedeiro de Rhodnius brethesi Matta, 1919 (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae), em piaçabais do médio rio Negro, Amazonas, Brasil