Etanol na Paraíba: aumento das exportações e aspectos ambientais da produção

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A experiência com o etanol de cana no Brasil remonta à década de 1920. Em razão da abundância de recursos naturais, de mão-de-obra barata e expressivos ganhos de produtividade nas últimas décadas, o país apresenta vantagens na produção e gera excedentes exportáveis. Entretanto, as exportações são prejudicadas por barreiras comerciais e principalmente alegações de danos ambientais causados pela produção. Dados do IBGE (2008) revelam que o estado da Paraíba teve um crescimento de aproximadamente 30% do rendimento médio da lavoura de cana nos últimos 10 anos. Além disso, na comparação com os demais Estados da Região Nordeste, a Paraíba foi o terceiro maior exportador de etanol nesse período. Merece destaque ainda a importância do produto na pauta de exportação do Estado no período 2000-2007: exceção feita para 2006, o etanol ficou entre os quatro produtos mais exportados. Este estudo buscou estimar os prováveis efeitos nas exportações brasileiras de etanol e, em particular, da Paraíba, da eliminação das barreiras nos mercados norteamericano e europeu através do modelo de equilíbrio parcial de Laird e Yeats (1986). Os resultados indicaram um expressivo aumento potencial das exportações do Brasil e, em específico, do estado da Paraíba, revelando assim o impacto econômico negativo das barreiras comerciais. Como característica de sustentabilidade, o estudo mostrou que o Brasil e o estado da Paraíba vêm ampliando as técnicas para o aproveitamento dos resíduos da produção em substituição a produtos agroquímicos e para fins de geração de energia elétrica.

ASSUNTO(S)

etanol impactos ambientais ethanol environmental impacts trade barriers barreiras comerciais economia

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