Estudo prospectivo sobre a fístula anal tuberculosa e seu tratamento

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

Resumo Objetivo A fístula anal da tuberculose (TB), embora menos observada, constitui entidade clínica importante em países em desenvolvimento, como a Índia. O diagnóstico de fístula TB é tarefa desafiadora, apesar dos avanços nas modalidades diagnósticas; seu estabelecimento depende tanto da apresentação clínica local, como da apresentação sistêmica. Esse estudo prospectivo teve por objetivo consubstanciar a importância do diagnóstico clínico e também do tratamento clínico da fístula TB com medicamentos contra tuberculose. Métodos e resultados Foi realizado estudo histopatológico de tratos fistulosos em 25 pacientes com fístula anal com suspeita de origem tuberculosa; depois de obtido o consentimento livre e informado, esses pacientes foram submetidos a tratamento anti-tuberculose (TAT) durante 8 semanas. Embora a biópsia tenha revelado evidência positiva de patologia tuberculosa em apenas 52% dos casos, o curso terapêutico resultou em melhora nos aspectos local e sistêmico em 23 (92%) pacientes. Desses 23 casos, 3 e 18 casos estavam curados após 18 e 24 meses de TAT, respectivamente, enquanto que 2 pacientes desistiram do estudo após 12 e 14 meses, respectivamente, em decorrência de reações farmacológicas adversas, mesmo diante do alívio de seus sintomas fistulosos. Conclusão Juntamente com outros métodos diagnósticos, uma avaliação clínica meticulosa desempenha papel vital no diagnóstico da fístula TB. TAT é o principal procedimento terapêutico em pacientes com fístula TB, com duração mínima de 18-24 meses devido à natureza recorrente e recidivante da doença.

ASSUNTO(S)

tuberculose fístula anal tratamento antituberculose

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