Estudo morfológico entre diferentes tratamentos da contusão muscular de gastrocnêmio em ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO OBJETIVO: Avaliar os efeitos do ultrassom terapêutico e/ou alongamento, na morfologia após contusão muscular em ratos. MÉTODOS: Ratos Wistar machos (n = 35, 8-9 semanas, 271 ± 14 g) foram divididos em cinco grupos: Grupo Controle (GC = 3); Grupo Lesão (GL = 8); Grupo Lesão + Ultrassom (GLUS = 8); Grupo Lesão + Alongamento (GLA = 8); Grupo Lesão + Ultrassom + Alongamento (GLUSA = 8). A aplicação do ultrassom no GLUS e GLUSA foi feita do terceiro ao sétimo dia, pulsado 50%, 0,5 W/cm2, 5 min. Do décimo ao vigésimo primeiro dia foi feito o alongamento passivo no GLA e GLUSA, em quatro repetições de 30 s, com 30 s de intervalo, cada repetição. Após 22 dias, os ratos foram pesados e os músculos de ambas as patas foram retirados para análise do peso e comprimento muscular, número e comprimento dos sarcômeros, área de secção transversa e porcentagem de colágeno. RESULTADOS: O peso corporal final foi maior do que o inicial em todos os grupos. O número de sarcômeros foi maior no GLA em relação ao GLUS e no GLUSA em relação ao GLUS e ao GC; o comprimento dos sarcômeros foi maior no GLUS comparado com o GLA (p < 0,05). A área de secção transversa no GL foi maior do que no GLA e a porcentagem de colágeno foi maior no GL comparado com o GLA e o GC; no GLUS com o GLA e o GC; no GLUSA com o GC. CONCLUSÃO: O protocolo de alongamento passivo induziu a sarcomerogênese e apresentou efeito antifibrótico em músculos submetidos a contusão. O ultrassom, independentemente da associação com o alongamento, não foi suficiente para impedir a fibrose nos músculos lesados.

ASSUNTO(S)

sistema musculoesquelético ferimentos e lesões exercícios de alongamento muscular terapia por ultrassom

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