Estudo epidemiológico das fraturas e lesões do anel pélvico
AUTOR(ES)
Pereira, Gilberto José Cação, Damasceno, Erick Ribeiro, Dinhane, Daniel Innocenti, Bueno, Francisco Marques, Leite, Jaqueline Bartelega Rodrigues, Ancheschi, Bruno da Costa
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO OBJETIVO: Estudo das fraturas/lesões do anel pélvico atendidas e tratadas neste serviço de agosto de 2012 a janeiro de 2014. MÉTODOS: Elaborou-se um protocolo para os 66 pacientes, consideraram-se os dados: idade, sexo, cor, mecanismo da lesão, local do trauma, classificação das lesões, intervenção de urgência, lesões associadas, lado acometido, tratamento e óbito. Para os dados de maior interesse foram usados os procedimentos estatísticos que envolveram o teste de associação de Goodman e as técnicas de comparações de medidas por meio do teste t de Student e da análise de variância complementada com as comparações múltiplas de Tukey. RESULTADOS: A idade média foi de 47 anos; pacientes do sexo masculino e brancos foram mais frequentes. A causa mais comum das lesões foi acidente carro/caminhão e a zona urbana foi o local onde elas mais ocorreram. Fraturas tipo A foram as mais frequentes. Em 16,6% dos pacientes, foi necessária cirurgia de urgência e 42,4% apresentaram lesão associada. O lado direito foi mais acometido. O tratamento incruento foi o mais usado e o óbito ocorreu em 3%, em casos de trauma de alta energia. CONCLUSÕES: As fraturas/lesões do anel pélvico são mais frequentes no sexo masculino. De modo geral e em jovens, o acidente de trânsito é o mecanismo mais frequente, já em idosos é queda banal. A maioria das lesões ocorre na zona urbana. Fraturas do tipo A são as mais frequentes. A maioria não necessita de intervenção de urgência e não apresenta lesões associadas. O tratamento incruento é o mais usado e os óbitos estão associados a trauma de alta energia com graves lesões associadas
ASSUNTO(S)
fraturas ósseas/epidemiologia ossos pélvicos/lesões estudos epidemiológicos
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