Estudo dos procedimentos quanto à conservaÃÃo das vacinas do Programa Nacional de ImunizaÃÃo em Teresina-PI. / Study Issues Relating to the Conservation of Vaccines of the National Immunization Program in Teresina-PI.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/01/2011

RESUMO

A vacinaÃÃo representa um dos mais belos e bem sucedidos avanÃos da medicina. à importante destacar que os princÃpios e as normas de conservaÃÃo das vacinas sÃo fatores determinantes na eficÃcia das mesmas, sem os quais as vacinas nÃo teriam nenhum efeito. Este trabalho teve como objetivo avaliar o processo de conservaÃÃo dos imunobiolÃgicos do Programa Nacional de ImunizaÃÃo (PNI) nas salas de vacina da zona urbana de Teresina-PI. Tratou-se de um estudo epidemiolÃgico realizado em 53 salas de vacina, distribuÃdas por Regional de SaÃde da seguinte forma: 20 na zona centro-norte, 19 na zona sul e 14 na zona leste, no perÃodo de setembro de 2008 a fevereiro de 2009. Os resultados mostraram que nas salas de vacina da zona Centro-Norte apenas 60% possuÃam tamanho adequado e bancada de inox; somente 35% dispunham de macas; 30% nÃo estavam distantes de calor e incidÃncia de luz solar; 95% nÃo funcionavam em horÃrio integral e quanto à capacitaÃÃo dos funcionÃrios, 10% destes nÃo possuÃam capacitaÃÃo em sala de vacina, 40% em BCG, 95% em rede de frio e 80% em efeitos adversos. Nas salas de vacina da zona Sul somente 26,3% possuÃa bancada de inox; 36,8% tinham tamanho adequado; 32% dispunham de macas, 21,1% nÃo estavam distantes de calor e incidÃncia de luz solar; a lavagem do refrigerador nÃo era realizada conforme preconizado pelo PNI em 26,3% das salas; em 31,6% nÃo era feito a organizaÃÃo adequada de imunos na caixa tÃrmica; 85,9% nÃo funcionavam em horÃrio integral e quanto a capacitaÃÃo dos funcionÃrios, 21,1% nÃo possuÃam capacitaÃÃo em sala de vacina, 57,9% em BCG, 100% em rede de frio e 89,5% em efeitos adversos. Nas salas de vacina da zona Leste foi visto que todas possuÃam tamanho adequado; 50% tinham bancada de inox; 43% dispunham de macas; 71,4% nÃo monitoravam a temperatura das caixas tÃrmicas; 64% nÃo funcionavam em horÃrio integral e quanto a capacitaÃÃo dos funcionÃrios, todos tinham mais de 2 anos que haviam sido capacitados em sala de vacina, 36% nÃo possuÃam capacitaÃÃo em BCG, 93% em rede de frio e em efeitos adversos. Pode-se concluir com este estudo que para que as atividades de vacinaÃÃo atinjam resultados coerentes com o desejado, faz-se necessÃrio alÃm das altas coberturas, uma capacitaÃÃo dos profissionais que atuam em sala de vacina, como tambÃm, o monitoramento dos processos que envolvem a manipulaÃÃo dessas substÃncias.

ASSUNTO(S)

farmacologia refrigeraÃÃo programas de imunizaÃÃo vacinas refrigeration immunization programs vaccines

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