Estudo dos haplótipos da doença falciforme revela a origem afrodescendente da população amapaense
AUTOR(ES)
Castelo, Natália de Morais, Nascimento, Rafael Espíndola do, Rodrigues, Artemis Socorro do Nascimento
FONTE
J. Bras. Patol. Med. Lab.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Introdução:A doença falciforme é uma doença hereditária, hematológica, de caráter multifatorial, com alta prevalência mundial; sua causa é a mutação no sexto códon do gene da globina beta (βs).Objetivo:Identificar os haplótipos presentes em indivíduos com doença falciforme no Amapá e relacioná-los com a origem afrodescendente.Método:Foram analisadas por meio de técnicas moleculares 46 amostras de sangue de indivíduos com doença falciforme de Macapá, capital do Amapá, com a finalidade de fornecer informações sobre a distribuição das frequências dos haplótipos, contribuindo para o entendimento da formação étnica da população amapaense.Resultados:Nosso estudo revelou que o mais frequente é o haplótipo Bantu (61,2%), seguido de Benin (26,6%) e Senegal (12,2%). Nossos resultados apresentaram diferenças estatísticas em relação a estudos realizados em outras regiões, destacando-se que o presente estudo mostra uma frequência elevada do haplótipo Senegal quando comparado com alguns estudos brasileiros.Conclusão:Os resultados amapaenses apresentam características únicas quando relacionados com os haplótipos de outras regiões, com alta frequência de Senegal e Benin, ausência de atípicos, Camarões e Saudi, confirmando que o Brasil apresenta diversidade de origens étnicas, bem como diferentes frequências de haplótipos.
ASSUNTO(S)
haplótipos hbs afrodescendentes amapá
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